sábado, 31 de outubro de 2009

Barebacking Party - A Festa da Morte


por Professor Dr. Haroldo Nobre Lemos

Um amigo perguntou-me se eu tinha conhecimento do significado da expressão de língua inglesa bareback. Expliquei-lhe que a palavra é bastante conhecida dentre determinados grupos sociais e que significava sexo sem camisinha. Nada além disso.

Na verdade a expressão idiomática em tela provém do meio-oeste norteamericano onde os rodeios são parte importante da cultura daquela região. E mesmo aqui, nas terras de Santa Maria, bareback quer dizer “montar a pelo”. Claro que a tradução literal é “costa nua”, no caso, as costas (dorso) de um cavalo de rodeio.

A galera do meio gay – já que homossexual é um termo em desuso, talvez por ter uma conotação clínica e excludente – utiliza muito tal locução.

Todos os dias o mercado “porno-fono-áudio-gráfico” produz toneladas de material, fazendo girar algo em torno de um bilhão de dólares/ano mundo afora. Só perde para o narcotráfico e o mercado clandestino de armas.

Os recém-adotados (pela União Europeia) primos pobres do leste europeu têm fornecido farto “material juvenil” para tais produções. O estrondoso sucesso da produtora Belami, que explora as beldades masculinas oriundas de famílias arruinadas, desesperançadas em economias problemáticas e com futuro incerto, lá no leste europeu, vem faturando milhões de dólares desde a queda do muro de Berlim.

Acontece que a pele alva, a beleza física, quase axênica, e “angelical” dos rapazes da Belami e congêneres começaram a perder a graça ao final da década de 1990. E por quê? Pela mesma razão pela qual as produtoras, modo geral, vinham perdendo mercado: a presença da CAMISINHA.

É com muita facilidade que se encontra na grande rede filmezinhos caseiros onde os protagonistas são casais de namorados ou mesmo cônjuges oficializados que vendem alguns minutos de sua vida íntima, com riqueza de detalhes, por algumas centenas de dólares que podem pagar o aluguel, ou incrementar o fornecimento de calor para os gélidos pardieiros eslavos em que muitos passaram a viver após o desfazimento da União Soviética.

O ponto atraente para o público e sempre posto em destaque pelos anunciantes do produto é o bareback. E, principalmente, se ocorre entre amateurs. Não fosse isto verdade, este procedimento não teria ultrapassado as telas dos monitores e se transformado em comunidades muito reais (nada virtuais) de pessoas que passaram a fazer da prática bareback um verdadeiro “estilo de vida sexual”; uma assumidíssima “roleta russa” onde é tabu falar-se em doenças sexualmente transmissíveis como algo danoso. Sobremaneira a AIDS. Contaminar-se é quase um prêmio, um ato supremo de entrega ao prazer desmedido, afrontando um “sistema autoritário” que determina o uso de preservativos no ato sexual.

Não posso me furtar de perscrutar estas comunidades no Orkut. Não que esteja a me justificar, pois tal seria desnecessário. Mas, necessário se faz ter conhecimento do que nelas é discutido. É tudo muito assustador. E delas já têm conhecimento os grupos de orientação em Saúde Pública que se esforçam para conscientizar as pessoas sobre os riscos de manter relações sexuais sem preservativos.

Na Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz – RJ) há um grupo de pessoas abnegadas e de mente aberta, coordenadas pelo brilhante infectologista Prof. Dr. Jorge Eurico Ribeiro, que adentram tais comunidades, mantendo uma sã distância física de seus integrantes. Após ganharem-lhes a confiança (o que muita vez significa participar de festas onde todos circulam absolutamente nus) tentam uma abordagem educativa com o fito de conscientizar estas pessoas dos riscos de uma “festa bareback” (barebacking party). Desconheço se este procedimento, em termos educativos, preventivos e epidemiológicos, tem logrado o sucesso esperado, uma vez que ainda é recente o desenvolvimento desse importantíssimo trabalho (ver Jornal do Brasil de 06/01/2009, pg.A-15, JB Cidade)

Pelo que vejo na grande rede, parece que ainda há muito a fazer em termos de informar aos mais informados. Sim, porque os tomadores desta “atitude bareback” não são ignorantes no assunto DST/AIDS. É quase impossível alguém de classe social mediana (grupo predominante dentre os barebackers) ser desinformado quanto à importância do uso de preservativos. Quando não possuem seus próprios computadores portáteis ou de mesa, vão para as casas comerciais que alugam os computadores por algumas ou até muitas horas. Isto sem falarmos dos computadores das universidades, ambientes de trabalho etc.

O que mais me chamou a atenção como virologista foi descobrir o significado do vocábulo “vitaminado” dentre estas pessoas. Numa dessas comunidades bareback um suposto jovem faz um longo depoimento de suas peripécias sexuais dentro de um cinema na cidade de São Paulo. Após relatar ter sido penetrado mais de seis vezes numa única noite no cinema, incrementa os ânimos do barebackers ao relatar que, a certa altura, um elemento ativo prestes a alcançar o orgasmo, pergunta ao jovem se ele gostaria de receber “leite vitaminado”. O rapaz assentiu, já que naquele momento de enlevo prazeroso pensou em vitaminas verdadeiras, quer dizer, sua mente o remeteu a um parceiro saudável, vigoroso, vitaminado etc. Só alguns dias depois descobriu que “leite vitaminado” é esperma de elemento soropositivo para HIV. Portanto, o sujeito era um portador do vírus da AIDS que o “presenteou” com a peste.

Entre os barebackers este elemento é conhecido como gift donner (doador de presente). Nas tais festas bareback, a descoberta por um dos membros do grupo de sua soroconversão, isto é, de ter passado de HIV- negativo para HIV- positivo, é motivo de especial comemoração, tal como um rito de passagem ou uma festa de debutantes.

Não pretendo adentrar aqui na questão biopsicossocial da orientação sexual. Primeiro: não sou especialista em sexualidade; segundo: não vem ao caso. Do que falo aqui é de um comportamento social ruinoso, de uma atitude diante da vida (e da morte), que um grupo, numericamente nada insignificante, vem adotando em tempos de PANDEMIA DE AIDS.

Para alguns é roleta russa mesmo, daí a emoção. Para outros, uma espécie de vingança ou afronta ao establishment. Outros ainda pensam que tomando os antirretrovirais poderão viver eternamente como se cura já houvesse. Daí a demanda cada vez maior de filmezinhos com destaque bareback.

E não pensemos que tal comportamento é apanágio dos gays, pois tais comunidades incluem homens e mulheres hetero e bissexuais.

E que me perdoem o Papa, os pastores, “bispos” e deputados protestantes, católicos neo e veteropentecostais, os puritanos ofendidos e toda a sorte de pseudomoralistas e hipócritas de plantão quando reafirmo com todos os “efes” e “erres”:

CAMISINHA SEMPRE!!

27 comentários:

Natan Brith disse...

ADOREIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII....
Muito bom o seu texto!!!!!
Já postei no meu blog: respeitogay.blogspot.com , sobre esse assunto!!!!
Tenho a mesma opinião q vc!!! Acho esse tipo de coisa absurda!!!!
No meu blog brigo muito pedindo respeito, RESPEITO é o meu grito, porém qnd vejo gays fazendo esse tipo de coisas q para mim é promiscuidade, é autodestruição, paro e penso, será q vale a pena lutar por respeito??? Será q vale a pena gritar tanto para que a sociedade respeite a comunidade gay, enquanto tem tantas pessoas q não SE respeitam, que não respeitam o próprio corpo????
Tenho me sentido muito fustrado quando me deparo com essas coisas, e sinto q todo meu esforço é vão!!!!
Mas eu acredito ainda que existam pessoas q se identificam de verdade com a causa e lutarei ao lado delas SEMPRE!!!!!
Parabéns pelo texto!!!!

Abraços.

Natan Brith

Anônimo disse...

Gostei muito do texto. É de utilidade pública. Não diz respeito somente aos gays. Eu não sou gay e uma garota outro dia, numa balada, mostrou-se disposta a transar comigo mesmo eu dizendo que não tinha camisinha. Ela dizia quer seria uma sensação diferente e que tinha alergia e tal... Esse post deve seu pautado pela imprensa. Parabéns pelo serviço, pela ousadia e coragem de tratar sobre um tema que é um tabu

Diogo Rodrigues

Anônimo disse...

Essa verdadeira "ode" à estupidez humana precisa acabar urgentemente, antes que voltemos ao inferno da AIDS dos anos 80.

Alex Mon

Anônimo disse...

Sinceramente, não consigo compreender o que se passa na cabeça dessas pessoas que desprezam a vida por um momento breve de prazer. Não acho que valha a pena correr o risco de adquirir qualquer DST, por qualquer que seja o motivo... As pessoas deveriam dar mais valor a vida, aproveitar cada momento, sim, mas de forma prudente.
independentemente da opção sexual, religião ou classe social: CAMISINHA SEMPRE [2]

Vanessa Oliveira

Anônimo disse...

Concordo,acho muito estupido esse pensamento de " barebacking ".
é um assunto que está em alta inclusive na novela das nove.
Na minha opinião é apenas uma "modinha excitante" no qual muitos querem fazer parte, mas sem pensar nas consequencias.
E para o rapaz do cinema, quem procura acha!
CAMISINHA SEMPRE [3]

Yuri (2204)

Anônimo disse...

É absurdo o jeito dessas pessoas de não levarem a sério uma coisa tão fatal. Em vez de aproveitar o resto da vida, elas só pensam em aproveitar o resto da noite. A vida já é curta e elas querem encurtá-la ainda mais. Previna isso:
CAMISINHA SEMPRE [4]

Rodrigo Passos

Anônimo disse...

As pessoas tendem a fazer as coisas por impulso, porque acham divertido demais para ser ruim, sem pensar em consequências nenhuma.
Não é só porque um casal faz desse jeito, que milhares de pessoas tem que seguir isso como uma "ondinha", se gostam da própria vida, previnam-se !
Vários estudos falando sobre esse tipo de pratica, sobre os riscos que trazem à nossa saúde e que mesmo testando vários tipos para a cura da AIDS, ainda não há nada concreto , mesmo se tivesse não é pra fazer só porque tem um remedinho que pode reverter a situação para o normal.
E, como o Natan e várias outras pessoas, também não concordo em julgar os homossexuais com esse tipo de pré-conceito, a doença não da em poste, da em qualquer ser humano, qualquer um pode ter!

Thaís (2204)

Anônimo disse...

Poxa não sei nem o que dizer sobre essa estupidez de "Bare backing".
Existem tantas pessoas burras neste mundo, já que trocam sua vida saudável, tranquila, sem problemas por um simples e pequeno momento de prazer. Fazer o que?" "cada maluco com sua mauluquice"
CAMISINHA SEMPRE[5]

Jorge IN-204

The Midnight Lyricist disse...

Acho que as pessoas são impelidas muitas vezes pelo desejo na hora, e as vezes não conseguem contê-lo. Além disso, acho pura falta de respeito consigo mesmo(a) e com o(a) parceiro(a). O indivíduo se põe em altíssimo risco, e expõe o parceiro ao mesmo. Não é apenas uma coisa que os gays devem ter em consciência, mas todos nós, principalmente adolescentes (pois vivemos no risco de 'causarmos' uma gravidez precoce). Acho também pura estupidez o fato de determinadas religiões 'proibirem' o uso de anticoncepcionais sintéticos, que mesmo não sendo exatamente o assunto, vale lembrar. Detalhe: não tenho NADA contra nenhuma religião ou crença ou 'opção sexual', sou coexistente com todos ;D

Anônimo disse...

Isso mostra como a maioria dos jovens de hoje só querem diversão, eles não se preocupam com segurança e muito menos em ter um relacionamento sério. Se querem ter prazer,o importante é que o conciliem com saúde e pelo menos um pouco de consciência. =)

CAMISINHA SEMPRE[6]

Maria Germana (In204)

Anônimo disse...

Esta pratica do "Barebacking" é uma completa estupidez.
Como uma pessoa pode não se valorizar a querer uma noite de prazer, que colocarar sua propria vida em risco ao invez de viver.
Fiquei abismado na parte onde você fala sobre o garoto no cinema receber o "leite vitaminado" e sem nem sequer saber do que se tratava e acaba pegando Aids, de bobeira.
Temos que nos previnir sempre e não da sorte para o azar, e espero que essas pessoas se liguem e tomem juizo.

Pedro Henrique (In204)

Anônimo disse...

O BareBacking, é um ato que mostra, podemos dizer, irresponsabilidade e um grande ato leviano de ambas as partes,a que sugere e a que aceita, só por um prazer passageiro mas muitas das vezes, essas pessoas que adotam esse ato, não aceitam o que e aconselhado pelas pessoas como foi dito acima, por um simples prazer passageiro. O tal prazer passageiro, pode ser bom na hora, mas quando vem as consequências todo esse ato louco e prazeroso, se esgota em uma pilha de problemas para ambos. Por isso eu acho, que ter prazer e bom, só que se for seguro e melhor ainda.

Yago Oliveira (IN204)

Anônimo disse...

Essa nova prática sexual tem mostrado um desequilíbrio entre as relações e as atitudes das pessoas . Nas situações pessoais , percebe-se a distância e o descompromisso com a afetividade , com o respeito a outra pessoa com a qual dividi-se os atos sexuais e de amor. Isso é conseqüência dos chamados tempos modernos , tempo em que se vê degradações éticas e morais .
Ana Luiza (IN204)

Unknown disse...

eu concordo planemente com o que a vanessa falou ! as pessoas deviam se cuidar um pouco mais e se dar valor, nao se pode trocar uma vida por uma noite, por um momento, HIV é coisa séria sim e vale a pena colocar a mão na consciência e fazer sexo seguro, estamos falando se saúde ! E a opção sexual vai de cada um, o importante é as pessoas se tocarem do quanto uma doença sexualmente transmissível é coisa sério. é isso ! e o texto esta maravihoso.


beijinhos !
Janaína Eivia

Anônimo disse...

É, pessoas acabam com suas vidas por um momento de desejo, prazer. Isso mostra como cada vez mais as pessoas, de uma forma geral, não apenas jovens, não tem responsabilidade, e não levam palestras, indicações, reportagens sobre esse assunto a sério. Porque não podemos falar que é por falta de informação. O que se mais tem é informação sobre os riscos que uma transa sem camisinha pode trazer.
Mas ainda sim existem pessoas que preferem acabar com sua vida... Acho que o que se tem a fazer é continuar alertando as pessoas, mais do que já é alertado. Afinal não são todas que tem esses pensamentos estúpido e preferem previnir sua vida, seu parceiro.

Júlia Sotello (IN204)

Anônimo disse...

Muito interessante sua descrição.
O que eu mais me impressionou foi o fato de que quando uma pessoa tem o vírus da aids ela "dá de presente", para outra pessoa... isso é ridículo. Me choquei também de como eles( os barebackers) se comportam quando o vírus passou do negativo parao positivo. Essas pessoas estao totalmente desocupadas, e usam a ideologia do barebacking como desculpa para satisfazer seus desejos sexuais. Enfim cada um com o seu cada um. Temos que ver os outros errando para nao errarmos tambem...
Tatyane Andrade IN-204

Anônimo disse...

A população de hoje,tem tanta informação sobre várias doenças que estão em torno do "bare backing"(sexo sem camisinha),e ainda gostam de correr serios riscos de vida tendo relaçoes sexuais sem a devida proteçao.
Nem sempre a moda que há hoje em dia que tudo o que os colegas façam seja bom pra vc...não é por ai,
acho que a relaçao sexual antes de ser prazerosa,amorosa,e excitante,deve ser SEGURA!!!.

Anônimo disse...

A população de hoje,tem tanta informação sobre várias doenças que estão em torno do "bare backing"(sexo sem camisinha),e ainda gostam de correr serios riscos de vida tendo relaçoes sexuais sem a devida proteçao.
Nem sempre a moda que há hoje em dia que tudo o que os colegas façam seja bom pra vc...não é por ai,
acho que a relaçao sexual antes de ser prazerosa,amorosa,e excitante,deve ser SEGURA!!!.
esqueci de botar meu nome no comentário de cima prof...
YAGO DE MELLO LANZILLOTTI T:IN204 N°29

Anônimo disse...

Fiquei incrédulo ao saber que há pessoas que assistem como um prêmio receber uma doença que vai ficar por toda a sua vida (que muito provável poderá matar) e ainda vão poder transmitir a outras pessoas.É uma pena que em pleno séc XXI existam cidadãos com uma mentalidade tão precárica.

João Guilherme , turma IN204

Anônimo disse...

Não sei o que se passa na cabeça dessas pessoas para agirem dessa forma, pela emoção, sabendo que vão ser contaminados. Trocar a sua saúde por momentos de prazer é uma loucura. É bem mais fácil, se previnir e evitar maiores problemas depois.
Camisinha sempre! [7]

Isabella Cardoso IN204

Anônimo disse...

esse é um tema muito discutido na sociedade,em revistar, blogs e etc ... " que devemos fazer o sexo sim , mas que seja seguro (com camisinha)"
especialista e a própria mídia o que é algo de fácil acesso na vida dos jovens , vem tentando introduzis uma profilaxia para evitar as DST , e esse grupo que adotou "Bare backing"( sexo sem camizinha ) não dão a mínima para suas vidas e tudo isso por um momento de prazer , q no final pode nos trazer sérios riscos .

Fabricio Soares "Turma In 204 N°6"

Victor Conte (IN204) disse...

É bizarro pessoas que muitas vezes sabem dos perigos de contrair doenças através do sexo se reunirem para fazerem sexo sem a utilização da camisinha e mais bizarro ainda é a igreja ser favorável que as pessoas façam sexo sem preservativo.

O que leva uma pessoa há se arriscar a contrair doenças que muitas vezes podem causar até sua morte apenas por um prazer momentaneo ou um "impulso"?

Ninguém precisa deixar de fazer sexo ou até surubas que é o que geralmente rola nessas "festas" , porém todos precisam ter consciência da importancia de utilizar a camisinha e que ela não irá diminuir o prazer que essas pessoas terão quando tiverem um orgasmo e protegerá essas pessoas de contrair posteriormente doenças.

Anônimo disse...

O texto é muito bom
Acho esse tipo de coisa um absurdo,pessoas que trocam um momento de prazer por uma vida com doença, que provavelmente não sabem os problemas que terão por causa disso no futuro.Com a criação da camisinha, parecia que a humanidade evoluiria mas o que vejo uma minoria ainda não evolui.

Kleyton Willian

Anônimo disse...

Todos os que participam de coisas como essas, tem conhecimento sobre o perigo que estão correndo, mas para eles o prazer de algumas noites é mais importante do que todo o resto de sua vida. É certo que no futuro, a maioria deles se arrependerão.

Renan Salles

Anônimo disse...

Esse é o resultado de um período em que a banalização do sexo é o que conta, pelo menos é isso que diariamente é incentivado nas novelas, reality shows e no funk, este utiliza linguagem obscena e vulgar fazendo apologia à vulgarização sexo.
Um momento breve de prazer no ato do "barebacking" não compensa o resto de uma vida onde o indivíduo soropositivo fica mais vulnerável a infecções e além disso realiza tratamento com medicações "pesadas" - os famosos coquetéis - que interrompem o ciclo do vírus HIV. Por isso, vale sempre alertar para o uso de preservativo que além de um método contraceptivo, reduz o risco de transmissão das DSTs ( Doenças Sexualmente Transmissíveis) não só a Aids mas também a gonorréia, a transmissão do vírus do papiloma humano (HPV), e outras.
Alessandro Fadel - 2204 - Nº1

Juliana disse...

O texto, assim como palestras, e alertas para prevenção do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, estão sendo transmitidas, camisinhas, são distribuidas gratuitamente em postos de saúde, cabe a cada um botar a mão na consciência e dar um pouco mais de valor a vida, pois ela não se resumi a apenas alguns momentos de pazer no ato do "barebacking".
Esses são tipos de ações se vê degradações éticas e morais por valores que foram perdidos incluindo a saúde, colocando em risco a própria vida.
Então é isso :)

Juliana Salvador
(Turma:IN 2204)

Anônimo disse...

Camisinha é fundamental para quem quer se proteger. Só que o ser humano, muitas vezes prefere a emoção à proteção. Que o digam os participantes dos esportes radicais, os usuários de drogas pesadas e outros. Eles querem morrer? Não! Nem os barebackers. Sua visão é muito estreita, maniqueísta. A camisinha é fundamental ,mas só vai usá-la quem quiser. Nem por isso quem não usa quer morrer. Sou soropositivo há 20 anos, barebacker, indetectável e saudável. Se eu quisesse morrer mesmo, já teria conseguido. Ou seja, o que você afirma é uma bobagem! Nào quer se contaminar? Trepe com preservativo. E deixe de teorias absurdas e preconceituosas!